Psicóloga analisa desabafo de Angélica sobre saúde mental: 'Sem desmerecer'

A influência das redes sociais na saúde mental voltou ao centro das discussões após um desabafo de Angélica. Em uma postagem recente, a apresentadora compartilhou uma reflexão sobre a pressão do mundo digital e a necessidade de equilibrar vida pública e pessoal. Mas até que ponto essa exposição pode ser prejudicial?

Como as redes sociais afetam a saúde mental?

O impacto da exposição digital tem sido amplamente discutido, especialmente em uma era onde a comparação e a busca pela perfeição são constantes. Para Maria Priscila, especialista em comunicação e marketing de influência e fundadora da Mapping, o problema não está na tecnologia, mas na forma como é utilizada.

"As redes fazem parte do nosso dia a dia, isso é fato. Elas nos conectam, nos informam, abrem oportunidades, mas também podem gerar ansiedade, comparação excessiva e até distorcer nossa percepção da realidade", alerta a especialista.

Angélica reforçou que, apesar de serem ferramentas poderosas, as redes precisam ser usadas com consciência para evitar impactos negativos. O excesso de comparação e a idealização da vida alheia podem prejudicar a autoestima, criando uma falsa sensação de inadequação.

O que dizem os especialistas sobre a exposição digital?

A psicóloga Íris Simões (CRP: 05/66578), especialista em Psicologia Hospitalar pela UFRJ, destaca que a exposição digital precisa ser encarada com cautela:

"É fundamental reconhecer a humanidade por trás de cada profissional, sem desmerecer sua competência. Eu não vejo problema em compartilhar momentos de descanso nas redes, pelo contrário, isso incentiva outras pessoas a valorizarem sua própria vida. O descanso não significa falta de comprometimento com o trabalho, afinal, a vida precisa ser vivida", ressalta a especialista.

Como evitar os efeitos negativos das redes sociais?

Para minimizar os impactos negativos das redes sociais, especialistas recomendam criar hábitos digitais mais saudáveis. Maria Priscila levanta um questionamento:

"Você já parou para pensar no tempo que passa online? O excesso pode prejudicar o sono, aumentar o estresse e afetar a autoestima. Quem nunca se comparou com o que vê nas redes?"

• Ela sugere algumas medidas simples para um uso mais equilibrado:
• Definir horários para o consumo digital;
• Filtrar perfis que tragam bem-estar;
• Lembrar que a realidade não se resume ao que é postado online.

No fim das contas, a mensagem é clara: "Usar com parcimônia é fundamental", como enfatiza Priscila. O alerta da apresentadora e as análises dos especialistas reforçam a necessidade de um uso consciente das redes para preservar a saúde mental e a qualidade de vida.

Leia também: Angélica projeta volta aos programas de auditório: 'Me sinto à vontade'