Tatuagens e testes de DNA estão ajudando na identificação dos corpos do acidente aéreo

Roberto Farina, Capitão da Defesa Civil de São Paulo, revelou quais são os métodos para que seja feita a identificação dos corpos das vítimas do acidente aéreo da Voepass, que aconteceu na última sexta-feira (9). Após a conclusão da retirada dos corpos em meio aos destroços, as equipes responsáveis estão utilizando as análises das tatugens das pessoas, testes de DNA, fraturas e análise de próteses. De acordo com informações cedidas pelos familiares, a identificação será auxiliada desta forma. "Os familiares participam de entrevistas com especialistas, que buscam detalhes específicos para ajudar na identificação das vítimas", disse Roberto.

Até o último domingo (11), 12 corpos dos 62 já tinham sido identificados. O Instituto Médico Legal (IML), já liberou um corpo para os familiares e está atualizando os parentes das vítimas sobre os avanços nas identificações.

As caixas-pretas da aeronave já foram enviadas à Brasília, onde serão investigadas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) da Força Aérea Brasileira. Marcelo Moreno, que é brigadeiro do CENIPA, disse que as investigações não tem prazo definido para o término. A priodridade é analisar os áudios da cabine de comando, logo depois, os dados das caixas-pretas. "Iniciamos com a tentativa de degravação de voz e depois de dados", disse Marcelo.

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Foi ao ar no Fantástico, do último domingo (11), uma entrevista com Adriana, mãe de Liz, de apenas 3 anos. A pequena foi uma das 62 vítimas do acidente aéreo da última sexta-feira (9). A criança estava acompanhada do pai, Rafael Fernando dos Santos, de 41 anos, que também perdeu a vida.

Durante a entrevista, Adriana revelou que a filha era fã de Sandy, e que sempre que estavam no carro, pedia à mãe para colocar a música 'Areia', da cantora junto com o ex-marido, Lucas Lima. Ao ver, Sandy se comoveu e foi às lágrimas, e em seu perfil na plataforma X, ela escreveu.