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Tá bombando! / Não foi bem assim

Caso Tio Paulo: Família defende mulher que levou cadáver ao banco: "Alucinações"

No 'Fantástico', família de Erika, mulher que levou o tio falecido para sacar empréstimo no banco, dá detalhes e garante a inocência dela: entenda

Redação CONTIGO! Publicado em 22/04/2024, às 08h35

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Caso Tio Paulo: Família defende mulher que levou cadáver ao banco - Reprodução/TV Globo
Caso Tio Paulo: Família defende mulher que levou cadáver ao banco - Reprodução/TV Globo

Após levar o corpo do tio idoso para pegar um empréstimo no banco, Erika de Souza Vieira Nunes recebeu a defesa da família durante uma reportagem do Fantástico que foi ao ar neste domingo (21). Presa desde o ocorrido, ela teria sofrido agressões na cadeia e, de acordo com os familiares, tem problemas psiquiátricos.

Lucas Nunes do Santos, filho de Erika, revelou ao programa da Globo que os remédios que a mãe toma poderiam causar até alucinações, o que explicaria o comportamento dela. "A minha mãe vem passando por momentos difíceis, ela tem acompanhamento psicológico. Esse remédio (que ela toma) causava alucinações".

Em 2022, ela chegou a passar por um profissional da psiquiatria que pediu internação e revelaram que Erika é "dependente de sedativos", além de ter um caso grave de depressão que envolve até ideações suicidas.

"A minha mãe nunca precisou roubar, enganar ninguém para isso. Ela encaminhou os filhos para a vida, e encaminhou muito bem, nos ensinando o caminho dos estudos, o caminho do que é correto. A nossa mãe sempre foi nossa inspiração", diz o filho.

O caso fica mais complexo com o fato de que o empréstimo de R$ 17 mil havia sido solicitado pelo falecido no dia 25 de março, antes que ele fosse internado. Para o delegado do caso, Fábio Souza, que insiste na culpa de Erika, ela não teria como ignorar uma situação e lembrar da outra: "Uma pessoa com problemas psiquiátricos, ela pode não entender que o tio está morto, mas certamente ela não iria entender que tinha que pegar o dinheiro. Uma pessoa não pode ter uma consciência seletiva".

Nas redes sociais, muitos apontaram a diferença no tratamento da Justiça para Erika, que é uma mulher negra e pobre, e de Fernando Sastre Andrade Filho, que dirigia um Porsche quando atingiu o carro de um motorista de aplicativo, que morreu. O suspeito não só pôde sair tranquilamente do local do acidente acompanhado da mãe como teve a liberdade concedida pela Justiça.