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Banda resgata energia de Mamonas Assassinas com outra vibe: 'Não é cover'

Em entrevista à Contigo!, a banda Mamonas Assassinas: O Legado fala da ideia de formar o grupo, que surgiu como homenagem aos jovens de Guarulhos

Thaíse Ramos
por Thaíse Ramos

Publicado em 21/08/2024, às 10h00

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A banda Mamonas Assassinas: O Legado fez sua estreia em outubro de 2023 - Reprodução/Instagram
A banda Mamonas Assassinas: O Legado fez sua estreia em outubro de 2023 - Reprodução/Instagram

A banda Mamonas Assassinas: O Legado tem viajado pelo Brasil, promovendo grandes shows que levam irreverência e muito energia positiva ao público. Em entrevista à Contigo!, os integrantes do grupo revelam se tiveram ou não receio quando surgiu a ideia de se apresentar; ainda durante as filmagens do longa Mamonas Assassinas - O Filme. O objetivo do projeto é homenagear os jovens de Guarulhos, que morreram em um acidente aéreo, no ano de 1996, no auge do sucesso. 

Formada por Ruy Brissac (vocal), Beto Hinoto (guitarra), Nelson Bonfim (teclado), Willian Falanque (bateria) e Lucas Theis (baixo), a banda fez sua estreia em outubro de 2023, em uma das maiores casas de shows de São Paulo, para cerca de cinco mil pessoas. De lá para cá, não parou mais.

“Interpretar esses caras já é uma responsabilidade muito grande. E eu fiz o musical, interpretei o Dinho no teatro, e também no cinema, e agora no formato de show. Claro que pensei muito (sobre aceitar o desafio da banda). Porém, acho que é realmente a minha missão resgatar essa energia, sabe? A dos Mamonas Assassinas. Então a gente, realmente, abraçou o projeto”, diz Ruy.

“Só a gente é muito louco para fazer isso mesmo, né? (risos)”, emenda Beto. “Acho que tem que sair um pouquinho fora da caixa. E acho que a gente se identifica demais”, continua Ruy. “É porque realmente é isso: a vibe dos Mamonas é a vibe. Não é querer ser igual, a gente não é cover. Fiz o filme dos Mamonas, como o Ruy disse (...) Daí veio essa ideia de querer continuar fazendo a banda, e fazer uma temporada de shows pros fãs e pra quem também não conhecia os Mamonas, que são as crianças e os jovens de hoje”, fala Beto.

Para Ruy, os Mamonas Assassinas proporcionam para o grupo liberdade. “A gente pode ser quem a gente quiser. Independentemente se a gente está interpretando os caras, a gente pega a essência deles, mas é muito livre. Sou muito livre pra trazer o Ruy. E eu amo performar, amo palco. Acho que a expressão artística que eu mais amo é o ao vivo, sabe? É estar sentindo a energia da galera em formato de show. Já venho da música, sou cantor e compositor, então tenho o meu trabalho autoral. E foi só unir o útil ao agradável”, destaca o artista.

Para o tecladista do grupo, interpretar os Mamonas tem seus prós e contras. “Tem as pessoas que gostam; porque a geração nova acaba conhecendo, e esse é o modelo atual pra eles e eles acabam abraçando a ideia. E tem os fãs mais antigos, que veem a gente assim: ‘Pô, os caras tocam o Mamonas’. A gente faz a qualidade musical lá, legal, bacana, mas eles querem voltar à época dos anos 90. E hoje, nós estamos num quadro totalmente diferente", salienta.

"A gente, como essa banda nova, tenta se enquadrar, mas temos essa dificuldade. E, ao mesmo tempo, os haters também acham que a gente tem que seguir o padrão dos anos 90. A gente está numa mídia nova, num tempo novo, então tudo é muito diferente. Então, tem que ter muito cuidado com tudo que a gente vai fazendo, meio que pisando ali, degrau por degrau”, completa Nelson.

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