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Médica expõe riscos de Maíra Cardi engravidar após aborto espontâneo; saiba quais

Em entrevista à Contigo!, Dra. Janifer Trizi analisa caso de Maíra Cardi; influenciadora quer engravidar nos próximos meses após sofrer um aborto espontâneo

Júlia Wasko
por Júlia Wasko
jwasko@perfilbr.com.br

Publicado em 31/01/2025, às 16h12

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Especialista explica riscos de Maíra Cardi iniciar nova gestação após aborto espontâneo - Reprodução/Instagram
Especialista explica riscos de Maíra Cardi iniciar nova gestação após aborto espontâneo - Reprodução/Instagram

Maíra Cardi impressionou seus seguidores com um longo relato no dia 2 de janeiro. A influenciadora digital esclareceu aos fãs que estava tendo um sangramento há dias e, ao realizar exames, descobriu que estava sofrendo um aborto espontâneo. Menos de um mês depois, a coach fitness relatou que está planejando engravidar nos próximos três meses. Em entrevista à Contigo!, Dra. Janifer Trizi, Médica Integrativa Funcional com Especialização em Ginecologia, Modulação Hormonal e Longevidade, pontua os riscos de uma nova gestação. 

Em suas redes sociais, Maíra Cardi, que já é mãe de Lucas, de 23 anos, e Sophia, de 6, esclareceu que planeja realizar um procedimento de Fertilização in Vitro (FIV) nos próximos meses para aumentar a família em breve: "Vou engravidar no máximo em três meses". Apesar disso, o recomendado, na maioria dos casos, é que as futuras gestantes aguardem no mínimo seis meses.

"Após um aborto espontâneo, é recomendado aguardar 6 meses para engravidar. Mas, quando se trata de idade avançada após os 40 anos, por vezes, é avaliado o endométrio-- que é a camada mais interna da parede do útero-- e ele estando na medida correta para menores riscos de ameaça de aborto, costuma-se liberar antes", explica.

"Os cuidados para se evitar um aborto estão na melhora da imunidade, afastar as possíveis causas da inflamação do endométrio e tratar se houver, para diminuir a chance de aborto, normalmente já começar a reposição de progesterona no período pré-concepção, pois após os 40 anos é muito comum a insuficiência lútea --falta de produção adequada de progesterona pelo corpo lúteo-- antiga casinha do óvulo, que mantém a gravidez até o terceiro mês", acrescentou.

Por outro lado, Maíra Cardi confirmou que planeja realizar o procedimento de Fertilização in Vitro (FIV), onde há um maior controle da origem genética dos gametas e de um possível embrião. Ou seja, nesses casos fica afastada a possibilidade de aborto por um feto mal formatado ou com síndrome: "Porém, no processo de FIV são administrados muitos hormônios a fim de gerar uma produção aumentada de óvulos, para aumentar a chance de escolher os que terão maior chance de 'vingar'. E ao engravidar naturalmente, pode ocorrer de talvez abortar novamente por malformações ou síndromes incompatíveis com a vida".

A especialista ainda destaca que a coach fitness pode realizar uma série de exames como ultrassom transvaginal, histeroscopia, exames bioquímicos e de infertilidade. "Ao permitir uma visualização direta da cavidade uterina, é possível diagnosticar e tratar problemas como endometrite crônica, sinéquias uterinas e pólipos endometriais, que podem interferir na implantação do embrião. A correção dessas alterações uterinas pode melhorar a receptividade do útero, aumentando a probabilidade de concepção", finaliza.

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