Em entrevista à Contigo! Novelas, Júlio Rocha reflete sobre estreias em televisão, teatro e cinema, e destaca as "primeiras vezes" de sua carreira
Colecionando momentos marcantes na TV e no cinema, Júlio Rocha relembra passagens importantes da vida e da carreira em conversa tocante. m entrevista à Contigo! Novelas, ele destaca suas "primeira vezes", como
Fiz uma novela...
"Foi ao lado do Tony Ramos. Eu já tinha uma bagagem do teatro, mas ele me mostrou que atuar na TV não é só técnica, é sobre conexão. O Tony tem uma habilidade única de se conectar com quem está ao lado, mas não só como artista – como pessoa. No primeiro dia, ele começou a falar da esposa, dos filhos, da família, do cotidiano… parecia que queria dizer: 'Antes de tudo, somos humanos'. Isso me marcou profundamente. Ele é tão gigante que parece um universo próprio, mas ao mesmo tempo faz você se sentir em casa. Se você perguntar qual seria a senha dele, aposto que é algo simples como
'amor' ou 'respeito'. Porque é isso que ele traz pra cena, e isso me transformou".
Fiz cinema...
"Foi uma mistura de grandeza e precisão. Gravamos no Uruguai e no Bexiga, e tinha Susana Vieira no elenco. E Susana… bom, ela é um evento. Ela domina qualquer set… No cinema, percebi que cada cena é um fragmento da sua alma – e o desafio é garantir que ela esteja inteira, mesmo nos detalhes".
Fui pai...
"Eu achava que ia cuidar, ensinar e liderar. Mas, quando o José nasceu, percebi que ganhei um coach, um roteirista de comédia e drama, e virei o coadjuvante da história. A única coisa que eu precisava fazer era tentar não estragar tudo, porque o filho, com sua inocência e sabedoria silenciosa, se torna nosso maior mentor, guiando a gente pra nossa melhor versão. Foi uma experiência tão poderosa que me inspirou a criar o programa Sou Pai, e Agora?, que passava de manhã na Globo e hoje está disponível no Globoplay".
Trabalhei com Aguinaldo Silva...
"Foi como entrar no set do maior roteirista de Hollywood, mas com algo ainda mais especial: ele cria histórias que não só impactam – elas explodem na alma. Cada palavra, cada cena, tem propósito. O texto dele não só te conduz, ele te desafia. Foi como pilotar um jato: você sente o peso, a responsabilidade, mas também a liberdade de voar alto. Trabalhar com Aguinaldo foi como encontrar o papel da minha vida – aquele que me fez entender o verdadeiro poder da arte de emocionar milhões".
Percebi que a vida é sobre primeiras vezes...
"Foi quando comecei a olhar pra trás e vi que cada ‘primeira vez’ me moldou de um jeito único. O segredo não está em não ter medo – é em seguir mesmo com o medo. Cada primeira vez é como aquele silêncio antes de entrar em cena: dá frio na barriga, mas você sabe que, quando se entregar, tudo vai fazer sentido. A vida, afinal, não pede ensaio. Ela te joga no palco e espera que você brilhe. E se tropeçar? Ria, levante e continue. Porque, no fim, são essas primeiras vezes que tornam a vida memorável".
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