Socialite acumula processos por crimes e polêmicas com famosos em seu nome. A seguir, a coluna te conta todos os detalhes de quem é Day McCarthy
Publicado em 23/08/2024, às 18h40
Dayane Alcantara Couto De Andrade, mais conhecida como Day McCarthy, viveu os últimos anos às custas de polêmicas. A socialite mora nos Estados Unidos, mas nem mesmo a distância a impede de se envolver em processos judiciais e confusões com brasileiros, como o caso de racismo contra Titi Ewbank.
Nascida em Rio das Ostras, no Rio de Janeiro, empresária se intitula como latina radicada no Canadá. Além disso, se considera uma escritora que visa "incentivar a felicidade, a esperança e o pensamento nas pessoas de todo o mundo". Em suas redes sociais, ostenta um estilo de vida e afirma ter se graduado em Belas Artes na New York Film Academy e em Administração na Universidade George Washington. Apesar disso, Day McCarthy consegue fugir e se esconder fora do Brasil ao cometer inúmeros crimes, como casos de racismo, ofensas e ameaças.
Em 2017, Day McCarthy foi denunciada por Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank após publicar um vídeo com comentários racistas contra Titi Ewbank. Na época, a filha do casal tinha apenas quatro anos e foi alvo das ofensas. Sete anos depois, o pagamento de uma indenização que deve superar R$ 500 mil foi apenas o início de sua condenação.
Em suas redes sociais, o ator confirmou que a socialite foi condenada a prisão pelo crime cometido contra a filha. Day McCarthy deverá ficar atrás das grades por oito anos e nove meses de prisão por cometer racismo contra Titi Ewbank. E essa é a maior pena deferida pela Justiça do Brasil contra uma pessoa que cometeu injúria racial.
Em agosto de 2017, Day McCarthy publicou ofensas sobre Rafaella Justus nas redes sociais. Ticiane Pinheiro e Roberto Justus ficaram revoltados com a atitude da socialite contra a filha, que na época tinha apenas nove anos. A empresária comparou a menina com o boneco assassino de filmes de terror Chucky e afirmou que ela tinha sido "separada ainda na maternidade".
"Brasileiro quer processar tudo, mas eu moro no Canadá e o Justus não tem cidadania canadense. Pra ele vir aqui me processar, ele teria que ter a cidadania. E outra: as leis aqui [no Canadá] e no Brasil são diferentes. Eu achar a Rafaella Justus feia não é crime, tá? Ela é feia, tem um metro de testa, olho torto, e daí? Eu também sou feia. As pessoas me chamam de feia e é ok, mas chamar a menina de feia não é ok. Esse povo puxa muito o saco de famoso. Vocês acham ela a cara do Chucky mas não têm coragem de falar. Mas eu tenho. Isso porque a Ticiane deu o golpe em velho. Filho de velho nasce com doença", disparou.
Em novembro do mesmo ano, Ana Hickmann abriu uma queixa-crime contra Day McCarthy. Na época, Alexandre Júnior, filho da apresentadora com Alexandre Correa, tinha apenas três anos. A socialite chamou o menino de "horroroso e magrelo nojento" em uma publicação do Instagram. "Esse seu filho é um bicha do caralho! Eita menino bicha ridículo!", disparou.
Day McCarthy ainda confessou que ela foi de fato responsável pela publicação em seu perfil na rede social, mas tentou justificar que estava alcoolizada: "Gente, hoje eu saí com minha amiga aqui na Suíça e a gente acabou bebendo demais e eu acabei escrevendo aquelas merdas na foto da Ana Hickmann, tava bêbada quando escrevi aquelas coisas". A apresentadora da Record ficou ainda mais inconformada e se pronunciou em sua conta.
"Como eu disse, eu ia fazer o boletim de ocorrência, foi feito, estou tomando as medidas cabíveis perante a Justiça. Eu acabei de publicar o vídeo que ela teve a ousadia de publicar confessando o que fez e tentando se justificar. Maldade e crueldade não se justifica assim e pelo jeito não foi a primeira vez que essa senhora fez isso, não foi só com meu filho que ela fez isso. Agora nós esperamos ela voltar para o Brasil, não tem problema, tá fora do Brasil, a gente espera, justiça tarda, mas não falha", disparou. Durante a confusão, a socialite publicou uma foto ao lado da comunicadora com a seguinte legenda: "Recordação deste ótimo dia em São Paulo, na Record".
Em 2017, Day McCarthy afirmou em suas redes sociais que Anitta era usuária de drogas. A revelação foi feita pela socialite logo após ela proferir ofensas racistas a Titi Ewbank. "Tô esperando o processo da Anitta até hoje. O povo não falou: 'Ah, a Anitta vai te processar'. Querida, a Anitta cheira pó sim, cheirou pó na minha frente e eu ainda filmei sem querer e, se me irritar muito, eu posto o vídeo mesmo pra mostrar (...) O resto, eu não sei se fuma ou não. Eu não posso provar. Eu só falo realmente o que tenho provas", comentou.
A empresária ainda compartilhou uma foto em uma festa com a cantora e um vídeo filmando o banco traseiro de um carro dirigido por Anitta. Após a repercussão, a assessoria de imprensa da artista negou as informações: "A cantora lamenta profundamente que calúnias absurdas a seu respeito provenientes de correntes de seguidores e likes em redes sociais possam tirar o foco do preconceito, do crime repugnante de racismo e homofobia praticado contra crianças. Anitta se solidariza com todos os que sofrem ataques virtuais por meio das redes sociais e repudia qualquer tipo de preconceito, homofobia, racismo, injúria e mentira. Por fim, a artista faz um apelo para que os meios de comunicação e seus seguidores não deem espaço e credibilidade a discursos de ódio e aproveitadores dessa natureza".
Em setembro de 2015, Day McCarthy foi presa sob duas acusações nos Estados Unidos. O Departamento de Polícia do Condado de Henrico, na Virgínia, confirmou que a ficha policial da socialite a consta como "mantenedora ou frequentadora de prostíbulo". No estado, policiais podem dar voz de prisão a pessoas que se prostituem em motéis, casas ou esquinas. E foi exatamente isso que aconteceu com a empresária.
A pena pelo crime cometido nos Estados Unidos é até um ano de prisão ou o pagamento de uma fiança de US$ 2,5 mil, aproximadamente R$ 8 mil. Na época, foi noticiado que Day McCarthy pagou a fiança para ficar longe das grades.
