Em entrevista à Contigo!, Mari Maria comenta críticas de internautas aos influenciadores que estão ajudando o Sul e também reforça apoio ao estado
Publicado em 10/05/2024, às 22h00
Com o apoio de outros influenciadores digitais, Mari Maria realiza neste sábado, 11, em São Paulo, a ação SOS Rio Grande do Sul, que tem o objetivo de coletar doações que serão enviadas às vítimas das fortes chuvas e enchentes que devastaram o estado sulista.
Em entrevista à Contigo!, a mineira, que também é empresária, conta detalhes da ação e confessa o quanto ficou impactada com o situação dos gaúchos. Segundo o último boletim divulgado pela Defesa Civil, nesta sexta-feira, 10, já são 116 mortos, 756 pessoas feridas, 143 desaparecidas, e mais de 400 mil desabrigados.
"É impossível não se solidarizar nesse momento e unir forças para usar das ferramentas que temos para dar voz a quem mais precisa. Por isso, quando as primeiras informações começaram a ser divulgadas sobre o desastre no Rio Grande do Sul, resolvi mobilizar um time de influenciadores em um mutirão solidário para potencializar as arrecadações de donativos para o estado. Todo o material arrecado será destinado para as famílias em parceria com os Correios. Nossa expectativa são as melhores possíveis", diz.
Sobre internautas estarem acusando famosos e influenciadores digitais de se autopromoverem às custas da tragédia do Rio Grande do Sul, Mari Maria comenta: “Infelizmente cada um enxerga dentro da perspectiva que lhe cabe. Cada um pode falar sobre a sua intenção, a minha e de todo o time envolvido nesse momento é usar a nossa influência de forma positiva, comunicar com quem nos segue e potencializar ainda mais o movimento de solidariedade que tomou o país nos últimos dias”.
O evento será realizado no Novotel São Paulo Morumbi (Rua Ministro Nelson Hungria, nº 577 – Vila Tramontana), das 10h às 18h, e contará com a presença de nomes como Blogueirinha, Niina Secreta, Yasmin Brunet, Beatriz Reis, Lucas Guedes, Vivi Wanderley, Flávia Viana, entre outros.
Água potável, alimentos não perecíveis, colchões, itens de higiene pessoal, fraldas descartáveis infantis e geriátricas, absorventes, ração para animais, itens de cama, mesa e banho, roupas adulto e infantil em bom estado serão aceitas no local de doação, nessa ordem de prioridade.
Questionada se pretende viajar para o Sul, Maria Maria explica: “Ainda é cedo para dizer sim ou não porque, além das claras limitações de acesso devido ao alto índice de água ainda presente nas cidades, o momento é de priorização de acessos à profissionais especializados, como médicos e agentes de segurança. De toda forma, o máximo que eu puder contribuir de onde estou, farei! O mutirão Sábado Solidário é resultado disso, estaremos reunidos em um time de mais de 30 influenciadores fazendo a coleta e separação das doações amanhã”.
A influenciadora conta que conversou com algumas pessoas que perderam tudo, e que ficou bastante comovida. “Tenho recebido mensagens e vídeos diariamente de seguidores que foram afetados pelo desastre ambiental. É uma situação realmente devastadora em muitos sentidos e ajudar como o que podemos é nosso dever”, fala.
Mari aproveitou para fazer um alerta: “A questão ambiental é uma pauta discutida internacionalmente. Não só o Brasil, como o mundo tem sofrido consequências de ações humanas na natureza. Cabe a todos nós avaliarmos as políticas públicas referentes a este assunto e fazermos a nossa parte também enquanto cidadãos. Mas no momento, o foco principal é ajudar o sul a reduzir os danos causados pelas chuvas”.
COMO AJUDAR
Aos doadores, é solicitado que etiquetem os produtos para melhor visualização do que está sendo doado. Também é ideal que separem as peças por tamanho e modelo, e caso desejem doar sapatos, amarrem um pé ao outro para que o par não se perca no momento do transporte. Todas as instruções estão disponíveis no perfil do Instagram da Mari Maria.
Entre os itens aceitos para doação, Mari ressalta a necessidade de água: “A Defesa Civil pediu prioridade na doação de água potável, diante do calor no Rio Grande do Sul e principalmente dos impactos das chuvas nas estações de tratamento. Em questão de dias, algumas cidades podem ficar sem água potável, então doem!”.