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Famosos / SOZINHO NUNCA

Thiago Martins relembra fase pegador e defende liberdade: 'Solteiro não deve nada a ninguém'

Em entrevista à Contigo! Novelas, Thiago Martins fala sobre personagem Júpiter de Família é Tudo e assume fase pegador

Fernanda Chaves Publicado em 24/09/2024, às 19h02 - Atualizado às 19h03

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Protagonista de Família é Tudo, Thiago Martins abre o jogo sobre vida de solteiro - Foto: Globo/Estevam Avellar
Protagonista de Família é Tudo, Thiago Martins abre o jogo sobre vida de solteiro - Foto: Globo/Estevam Avellar

Ator e cantor, Thiago Martins se divide entre as gravações da novela Família É Tudo e os shows pelo Brasil. Animado com o reconhecimento como artista, ele celebra em entrevista à Contigo! Novelas o fato de, pela primeira vez, poder fazer um personagem cômico na TV e se diz realizado com o trabalho. 

Como o Júpiter chegou até você, foi convite, teste?

Foi um convite do Daniel [Ortiz, autor] e do Fred [Mayrink, diretor artístico]. Eu estava finalizando a série Cidade de Deus em São Paulo, fiquei lá por seis meses, e aceitei de cara porque estava há três anos sem fazer televisão. E para o que me convidaram então, eu fiquei muito feliz na hora, porque fazer comédia, numa novela das 7h, leve, depois de tudo o que passei no Cidade de Deus, falei: ‘é isso’. E cresci na TV, então está sendo muito especial. A gente sabe que novela é muito trabalho, que são dias intensos, a gente fica um ano trabalhando, mas acabamos formando uma família de amigos, acabamos nos divertindo.

Você já conhecia essa sua veia cômica ou está conhecendo agora?

Eu estou podendo mostrar isso agora, né? Depois de tantos anos de carreira na TV Globo e em outros projetos, eu estou conseguindo trazer a comédia que eu sempre tive do teatro, do Nós do Morro. Está sendo desafiador, maravilhoso. O Fred, nosso diretor, está me ajudando muito, até porque ele vem desse mundo da comédia, do dinamismo, da rapidez. Então poder ousar, poder fazer algo fora da minha zona de conforto, está sendo muito bom para mim como ator.

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Como descreve o Júpiter?

O Júpiter é um playboy, um cara que vivia de mesada, tem um conversível azul que chama de ‘meu bebê’, um tríplex, tinha quatro mulheres. Mas ele não é um cafajeste, é um cara que se enrola com as mulheres. Eu classifico o Júpiter como um Peter Pan, ele é uma criança gigante, então não dá para julgar muito esse cara. Ele é muito feliz, alto-astral, desastrado, animado, não é tão inteligente [risos]. É um cara divertido de fazer.

Desde criança você já trabalhava e seu personagem durante muito tempo viveu de mesada. Como vê essa diferença de realidades?

Eu estou adorando fazer rico! Sempre faço pobre ou pobre que vai ficar rico. Fazer rico é maravilhoso, ter um conversível, andar de terno e gravata para cima e para baixo é ótimo [risos]. Mas, brincadeiras à parte, ele fica pobre e aprende a viver e a desafiar a vida de um jeito que ele nunca imaginou. É assim no amor também, ele sempre teve um padrão de mulheres, sempre teve um ideal de mulheres e acaba se rendendo ao amor de verdade com a Lupita [Daphne Bozaski]

Você já teve uma fase pegador também?

Ah, todo mundo, né? Ainda mais na fase de solteiro. Hoje estou com 35 anos, estou mais calmo, mais tranquilo, mas acho que tem que aproveitar a vida. Solteiro não deve nada a ninguém, é livre, tem que aproveitar mesmo.

Você já é pai de pet, mas pensa em ter filhos mesmo? Sou apaixonado por animais e crianças, então pensar, eu penso, primeiro preciso achar alguém. Mas a minha vida sempre andou de uma forma muito orgânica, eu nunca idealizei nada, nunca almejei nada, tudo foi sempre acontecendo. Então acho que se eu tiver que ser pai, se tiver que formar uma família, isso vai acontecer.

Como concilia as gravações da novela com a sua agenda de shows?

É muito trabalho, porque de segunda a sexta estou nos Estúdios Globo e sábado e domingo estou na estrada. Além disso, domingo é um dia que tenho para estudar também, então estou tentando me manter o mais focado possível, tentando encontrar o meu equilíbrio. Sempre que posso, descanso, porque para a nossa voz estar boa, a gente precisa dormir. Mas estou vivendo das minhas duas artes, não posso reclamar. Estou vivendo um sonho de olhos bem abertos.

E hoje as pessoas não te veem só como ator, mas como cantor também. Você se firmou nesta outra vertente do seu trabalho. Como se sente?

É a realização de um sonho de, por exemplo, encontrar o Isacque Lopes, que é um ator da nova geração, que está chegando e já se comporta como artista. Ele já canta, já dança, já compõe. Eu estou cortando essa grama há muitos anos, né? Então para mim está sendo um sonho viver de música, poder realizar todos os meus sonhos por meio da música, ajudar minha família, minha comunidade por intermédio da música. Essa é a recompensa de não ter desistido. Eu sou um artista brasileiro, aprendi isso no Nós do Morro, e ninguém vai me rotular.