Marido de uma das vítimas foi proibido de se aproximar do local da queda do avião em Vinhedo, em São Paulo
Na última sexta-feira (9), o avião ATR-72 caiu em Vinhedo, em São Paulo, deixando 62 pessoas mortas, incluindo as comissárias de bordo e o piloto. No dia da queda, o marido de uma das vítimas tentou acessar o local em que a aeronave estava, mas foi barrado pelos paramédicos e bombeiros que estavam fazendo o trabalho de inspeção.
Segundo a Record News, um rapaz estava em busca da esposa mas foi retirado do local por risco de contaminação. Assim, ele precisou aguardar como todos os familiares e ir até o IML (Instituto Médico Legal) para fazer o reconhecimento da amada.
Saindo de Cascavel, no Paraná, com destino ao aeroporto de Guarulhos, a aeronave fez uma curva brusca nos momentos finais do voo, segundo informações da plataforma de monitoramento de aeronaves Flightradar. O avião caiu aproximadamente 4 mil metros em cerca de 1 minuto.
Segundo a plataforma, a aeronave saiu de Cascavel (PR) às 11h56 e deveria pousar no Aeroporto de Guarulhos (SP) às 13h50. O veículo teria atingido 5 mil metros de altitude às 12h23, a qual manteve até às 13h21, quando começou a perder altitude. Entretanto, um minuto depois, às 13h22, o avião fez uma curva brusca e teve o seu último registro, sendo a altitude em 1.250 metros, ou seja, com uma queda de aproximadamente 4 mil metros.
A última sexta-feira, 9 de agosto de 2024, foi marcada por uma triste lembrança para os brasileiro, principalmente para os familiares das 62 vítimas que perderam a vida na queda do avião da Voepass, em Vinhedo, no interior de São Paulo. Entre os passageiros estava Liz, uma menina de apenas 3 anos, que viajava com seu pai, Rafael Fernando.
Em conversa com o programa Fantástico, da Globo, a mãe da criança, Adriana, expressou sua dor e revelou ter pressentido o acidente."Eu acho que eu senti. Mãe sente, né? Eu perdi a melhor parte de mim. A coisa mais bonita. Ela era alegre, abraçava e beijava", contou.
